Guirlanda de flores sangrentas |
GUIRLANDA DE FLORES SANGRENTAS
MARCO ALEXANDRE
DA COSTA ROSÁRIO
POESIA, MÚSICA &PINTURA
Um Livro-Música da
E EDITORA OGMIOSE (SEACULUM OBSCURUM)
BLITZBUCH 1987
SUMÁRIO – GUIRLANDA DE FLORES SANGRENTAS
PARTE I.
(MONNA EM SEU LEITO DE MORTE)
(Soneto XXVII)
PARTE II
FADAS. a) O Brilho Cintilante.
PARA UMA MULHER DA VELHA E LONGÍNQUA ILHA VERDE, EM TRANSE POR SUA BELEZA. (Canção para uma Imagem)
LISA TOCANDO SEU VIOLINO EM MEU DESERTO.
PARTE I
PRELÚDIO
(MONNA EM SEU LEITO DE MORTE)
“quando eu morrer... enterrem-me em uma lata de lixo com garrafas vazias, muitas garrafas vazias, e frascos de perfume barato, nos muros de Santa Isabel, e deixem-me amamentar moscas e ratos em paz”.
essa, sua última vontade,
querida monna, filha das sombras da tarde na padaria, que bebia água da fonte do esgoto, em frente ao mercado de ferro,
morta em 13 de abril de 1977...
ash can,
ash can,
ash can,
CORDÕES DE PRATA & OURO
o fino túnel de vidro ia do paraíso ao inferno, estabelecendo estações nos tubos de esgoto, em pequenas correntes de ar, no corredor mental do anão.
uma encantadora senhora fino túnel de vidro; nasceu de uma concha algumas dançarinas, dentro de uma revista proibida, jovens e belas ciganas, uma explosão de seios ocorreu, germinando movimentos... eletricamente falando, alcatrão!!! nos olhos do explorador televisual.
e a menina oriental corria nua, um tapete de queimaduras na pele macia, enquanto os filhos do imperador olhavam para os lados germinando nas bombas. “une femme”, um mercador de poemas falou; “uma constelação de livros antigos no ferro-velho”, recitou o louco nos interiores e interiores e interiores de seu cérebro.
rei dos cogumelos, amante da jardineira, costumava devorar sepulturas no inverno em cemitérios de abelhas. “ajude-me! Quero ainda viver neste inverno, nos túmulos de vidro, amando ‘une femme’ e seus livros antigos de finos cordões de prata e ouro”, um relâmpago no corredor mental do anão.
“um luxuriante vaso oriental com as queimaduras da menina te ajudariam?” um pensamento nas estufas do rei dos cogumelos. “talvez. mas o programa que estão passando é de prata e ouro no espaço” outro relâmpago no corredor mental do anão.
o último Bosque Imaginário
o fim da tarde desceu sobre o bosque, desceu sobre mim, desceu sobre ti, e os ruídos da rua envolveram o jardim, pequenas imagens vêm e se vão no rio da linguagem, mas o verde é azul e o azul é verde... isso já sabemos, enquanto nós desejávamos saber o que havia atrás da roupa da professora...carícias de flores nos espinhos.
no jardim, duas meninas caminhavam nuas... a fria mão do vento acariciando seus corpos, mas nenhum de nós tocou em suas almas. no canteiro das televisões encontramos alguns heróis e durante a noite estávamos escondidos no banheiro com a mulher gato e ninguém podia saber da nossa relação secreta.
um milhão de cordões de prata & ouro
pétalas líquidas desciam pelas janelas da rua e monges negros regavam meus olhos no quarto escuro cheios de monstros sinistros, e diziam: colher colheres de sangue não é pecado!!!
um milhão de cordões de prata & ouro
e já estávamos dentro da Apolo 11 numa viagem a lua fumando escondido no interior da nave! Ih! Ah! Ah! e de volta à terra encontramos Alice e seu coelho falante que gostava de consertar relógios sem defeitos num campo de jogos de xadrez onde o rei e a rainha eram seus vassalos e ele nos contou todos os segredos de todos as rainhas.
e fingindo de cachorro, entramos nos antigos jogos de achados & perdidos dentro da loja de filtros do português e Alice disse: vamos brincar... e tirou a roupa!!! E nós em coro: que brincadeira legal!!!! e Alice tirou um grande lençol azul de seus olhos e vestiu todo o imenso campo.
entrem, vamos! entrem todos!!! gritou ela. e nós entramos e caímos por um grande túnel e caímos em outro campo, maior que o primeiro, e nele havia uma casa onde se lia na porta: Casa das Crianças Rebeldes, Casa das Crianças Feridas pelo Ódio das Crianças do Amor, que é a melhor casa da infância, e Alice disse outra vez: vamos entrar e saberemos tudo... entramos e todos estavam lá e era uma grande festa de aniversário e quatro músicos tocavam encima de um grande bolo...
lojas de brinquedos, revistas proibidas, cigarros, vinhos e etc... etc... etc... estavam todos dentro da Casa das Crianças Rebeldes enquanto Snoopy negociava uma nuvem de fumaça com um guarda
feliz aniversário aos cemitérios encantados! gritou a princesa de cima de seu Castelo de Uvas.
vamos dar uma festa para eles, disse a sorridente senhora onça.
e bateria e flautas e guitarras e gaitas e violinos e pratos e cravos romperam ouvidos e ouvidos e a banda verde construiu uma melodia sonhadora.
quando a música acabou todos saíram da Casa das Crianças Rebeldes e ninguém mais era criança e cada qual seguiu seu caminho o azul dourado flutuou no verde escuro & a carruagem noturna entrou nos campos semeando noites entre criaturas iluminadas. minhas canções o pássaro da manhã levou, minha caixa de magia ficou dentro da casa.
“cobre meu ventre antes de ires embora, para que não me tornes estéril e as criaturas pereçam” , disse a terra para mim.
fiz como ela disse e continue andando: “não queres provar o fruto de meu útero”. quem falava era o diretor da escola, disfarçado de serpente e provei o tal fruto e meus olhos foram abertos e desci a montanha entrando no mundo dos homens e me levaram para a escola e me jogaram na Sala das Crianças do Amor-Empalhado e me disseram que eu tinha que ser como elas & a professora entrou e disse: Vocês são pequenos répteis...
OH! CRIANCINHAS MALVADAS!!! eu vi, então, que o que ela escondia atrás da roupa não era tão importante assim... era apenas uma floresta negra, cheia de crianças empalhadas. foi quando percebi Alice do meu lado dizendo: vamos arrebentar outra vez, seu otário!!!!
OANTIQUÁRIO
Na caixa... Antigos cálices, antigos violinos... as ruas tornam-se belas quando não há ninguém nelas.
na calçada o velho antiquário aguarda, desfiando suas relíquias.
cisnes de cristal, porcelanas e realejos.
as ruas não são dele, as pessoa não pertencem a ele, espinhos de roseiras estão em suas mãos.
velhos leões de circo, pequeno órfão na turva água do rio, na escuridão há jóias e fotografias. o outro lado da cidade, de casas antigas, esconde a face do velho homem e de sua loja de relíquias. antigos relógios de bolso, livros empoeirados, de páginas amareladas.
UM SONHO
um quarto... abençoada morte corporal rondando as paredes.
um homem outro quarto
um homem leva livros de um quarto a outro quarto.
escuridão e tristeza
no quarto onde estão os livros há uma janela. o homem fecha a janela e leva os livros para o outro quarto, semeando-os em estantes e volta ao quarto onde estão os outros livros... a janela está aberta ele a fecha outra vez
escuridão e opressão
medo o homem percebe o mal na janela aberta,
num mundo de traças e páginas.
ele cai ele grita:
SALVE ME CHRISTE REDEMPTOR
o homem não está mais no quarto; ele está na frente de uma casa, onde uma luz ofusca seus olhos, e embora ele possa ver a luz em seu rosto, ele não pode ver de onde ela vem.
A MORTE(Soneto XXVII)
De cinzas se faz a terra, de angústia se faz a força que rompe e dilacera o medo. De restos humanos riu-se a terra.
Do cemitério quieto lanças teus sussurros tão misteriosos, atraindo os ratos aos teus porões de podridão e sangue congelado.
Heróis e desertores, santos e pecadores tombam em tuas mãos e não percebem que de ti só vem escravidão.
Alegria e sofrimento guardas em teu belo seio, velha dama de negro, e com tua foice descobres do mundo o segredo.
PARTE II
FADAS(Quatro pequenos sonetos)
a) O Brilho Cintilante.
pequeno brilho cintilante no vento azul que vem rodeando o verde das tuas asas.
corrente de água que transborda sobre os teus pés quando adormeces na beira do rio como uma pequena mulher.
asas pequenas que o vento toma em suas mãos de algodão, em sonhos obscuros.
o estranho azul de tua face, em contínua transformação sobre o manto verde.
*Poema reconstituído em 2002.
b) O Lago
o lago convertido em espelho, onde tua cintilante face, refletida em pequenos delírios, parece roubar o silêncio do paraíso.
adormecida em constante paz no intenso sorriso do vento, mas despertada para brincar no manto verde.
iluminada pelo sol em constantes rodas, em constantes risos.
iluminada pela lua em constante festa, em constantes abismos.
*Poema reconstituído em 2002.
c) As Lágrimas e as Delicadas Asas
Pequenas lágrimas sobre as asas Descem até o rio em estranhos Movimentos,
Como ondas que brilham em teus sonhos, Pequena mulher encantada, Pequena mulher encantada.
Lágrimas em sonhos tranqüilos. Lágrimas em sonhos tranqüilos. Lágrimas em sonhos tranqüilos.
Lágrimas em sonhos tranqüilos. Lágrimas em sonhos tranqüilos. Lágrimas em sonhos tranqüilos.
*Poema reconstituído em 2002.
d) Os Vôos
milhares de pequenas mulheres encantadas, em vôos pelos céus coloridos, deliram em estranhos movimentos.
o lago agora convertido em lágrimas, ao amanhecer somente reflete as tristezas e alegrias das pequenas dançarinas.
adormecidas em vestidos brancos sobre o sonho encantado da morte rápida.
vida que dura alguns minutos em encantados sonhos mortais para rir numa eternidade pálida.
*Poema reconstituído em 2002.
WHALEIA
Um grande e profundo sonho No mar, E estranhas senhoras, Sedutoras, Vestidas de lágrimas salgadas, Bailam Em cantos noturnos,
Onde o marinheiro, Assustado, Pode ver o estranho desfile, E suspirar Pela encantada morte
nos carroceis aquáticos, afogado pelo grande delírio do mar... oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo oceano vivo ...como um beijo mortal.
...como um beijo mortal.
...como um beijo mortal.
...como um beijo mortal.
como um beijo mortal.
*Poema reconstituído em 2002.
CRIANÇA DE CRISTAL
Criança de Cristal, ao mais leve toque de mão, vai ao chão e se quebra; conduz o silêncio da noite até a porta da alma, voa entre as nuvens da aurora em sua águia alada, onde não há limites para seus sonhos.
Criança de Cristal, ao mais leve murmúrio do vento, cai no abismo e tece um lamento, quebra-se em silêncio, e vaga sorridente em seu coração de cristal, em quietude e dilaceramento entre o bem e o mal.
Criança de Cristal, ao mais doce toque de sino, vai ao chão e se quebra, saudando o sol. Vaga em seu jardim, apanha um jasmim, e o leva ao reino de cristal. abdica dos sentimentos, guarda o futuro do esquecimento.
Criança de Cristal, passeia em seu jardim e deixa uma lágrima à realeza. segue o féretro na solidão, em seu vestido negro, e ouve o canto junto ao celestial portão. absorve dos anjos a face deixando no espelho uma imagem acre, toma a taça, brinca com a adaga e tomba no chão.
PARA UMA MULHER DA VELHA E LONGÍNQUA ILHA VERDE, EM TRANSE POR SUA BELEZA.(Canção para uma Imagem) Dedicado a uma imagem de Grace Slick, de 1968. Desejei teus negros cabelos sobre as antigas colinas da ilha verde. Desejei teus olhos celestiais no céu azul da velha Ilha. Desejei acariciar tua face deitado em um campo verde da velha ilha. Desejei teu beijo, sendo eu um homem velho, feito de um amor leproso, no bailar de um canto noturno da velha ilha. Desejei ser teu senhor em uma distante gleba. Desejei te dar sementes para colher as mais belas flores da Velha ilha. Desejei tocar tuas mãos enquanto estávamos embaixo da pesada abóbada da Velha Ilha. Este amor lascivo, que somente conheço através de uma envelhecida fotografia, quero te oferecer, antes que a noite última silencie a terra da Velha Ilha. E assim canto para tua imagem, percebendo teus olhos nos dias, e seguindo teus passos, não percebes os meus passos entre os teus. Eu vi teus olhos entre os dias... Tudo o que quero é sitiar em meu coração o teu olhar. Segui teus passos entre os dias... Aonde me queres levar? Além da estrada ou além do mar? Eu vi teus olhos entre os dias... Conta-me porquê as flores do céu não querem mais florescer em meu coração... entre o renascimento da criação. Eu te imaginei entre os dias... descansavas deitada sobre as lágrimas de uma paisagem, entre os portais de um paraíso, mantendo a guarda de um rebanho de ovelhas... Na relva da Ilha Verde choravas como uma camponesa. Tudo que um dia foi sonho, agora está morto dentro de um inquieto louco mudo. Tudo o que vejo é a miséria ferindo as faces de muitas crianças. Na relva da Velha Ilha Verde... lá te encontrarei a minha espera sempre a aguardar os caminhos da infância, como se fosse as ruínas de uma velha criança. Conta-me o porquê desses adormecidos desejos, Conta-me o porquê de eu adormecer em meus desejos, Conta-me o porquê de eu adormecer essas lágrimas num tênue silêncio. Eu vi teus olhos entre os dias... Eu vi teus olhos entre os dias... Eu vi teus olhos entre os dias... LISATOCANDOSEUVIOLINOEMMEUDESERTO
Lisa tocando seu violino em meu deserto Lisa tocando seu violino em meu deserto Lisa tocando seu violino em meu deserto Lisa tocando meu violino em seu deserto Lisa tocando meu violino em seu deserto Lisa tocando meu violino em seu deserto Lisa tocando nosso violino em meu deserto Lisa tocando teu violino em teu deserto Lisa tocando teu violino em teu deserto Lisa tocando teu violino em teu deserto Lisa Lisa Lisa em meu deserto em seu deserto em teu deserto nosso... um violino e dinheiro... sem... Lisa tocando seu violino em meu deserto Lisa tocando seu violino em meu deserto Lisa tocando seu violino em meu deserto Lisa tocando seu violino em meu deserto Lisa tocando meu violino em seu deserto Lisa tocando meu violino em seu deserto Lisa tocando meu violino em seu deserto Lisa tocando nosso violino em meu deserto Lisa tocando teu violino em teu deserto Lisa tocando teu violino em teu deserto Lisa tocando teu violino em teu deserto Lisa Lisa Lisa em meu deserto em seu deserto em teu deserto
nosso... um violino e dinheiro... sem... Lisa tocando seu violino em meu deserto
ADÁGIO
Cem pequenos Olhos não menos brilhantes, porém, não menos temerosos. Guardaram desejos silenciosos? Talvez Ela quer ficar entre nós. Não a deixe ir ao reino do esquecimento. Aqueles que lá chegam jamais retornam. Uma nova Atmosfera? Gira o vento, folhas ressecam, Gira o vento através dos dias e das noites. Ela foi levada por um beijo de um homem mortal. Uma nova atmosfera? Sem rima! Meu riso não tem rima! Acusam-me as sombras, que não são minhas, como se eu fosse delas. Uma nova atmosfera,
Andei girando, semelhante de um morto, em torno dos primitivos oceanos, tateando entre as vagas, semelhante de um cego. Uma nova atmosfera?
Sim, ela é passional. Oculta-se na floresta e não quer ouvir o vento. Consolado pelo medo, ia cantando pelo vale e dizendo: - não sou desta terra!!! minha canção não é a canção do tempo!!! E como um anjo ela subiu aos céus querendo alcançar a divindade. Despencou rumo ao abismo, uma tempestade em suas veias, uma legião de demônios em sua vida erma. Uma nova atmosfera? Campo deserto e devastado, onde vi um cemitério de reis antigos... Chamar por alguém aqui é chamar pelo silêncio. ah! Vou descansar um pouco. Meus ossos dissolveram-se na terra que não foi minha; meu sangue derramou-se no rio que não foi meu. Estou cansado! Porquê não cantas para mim? Tu que rolaste do céu para o abismo... Descobriste a nova atmosfera? Já não tenho casa... Já não tenho ninguém... Só quero que me deixes dormir. Uma nova atmosfera O entardecer é sempre mágico: relva cintilante, nuvens peregrinas, raios de sol penetrando os mistérios e o véu de chuva que se aproxima. Belo quadro! O nobre pássaro e sua corte trespassam o verão. Adeus aos orvalhos desconhecidos. Uma nova atmosfera, Encerrem a cena, adormeçam as flautas de fogo e os acordes de ouro. Basta! Tenho nos lábios o riso de uma fada e quero estar morto antes do anoitecer.
MÚSICAS
MÚSICAS DO LIVRO-MÚSICA “GUIRLANDA DE FLORES SANGRENTAS” (compostas e gravadas em fevereiro de 1987).
1. Prelúdio (Monna em seu Leito de Morte) (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: piano.
2. Cordões de Prata & Ouro (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: cravo.
3. O Antiquário (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: piano.
4. A Morte (Soneto XXVII) (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: órgão.
Fadas (Quatro Pequenos Sonetos)- (Marco Alexandre Rosário).
5. a) O Brilho Cintilante. Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: xilofone - teclados.
6. b) O Lago. Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: xilofone - teclados.
7. c) As Lágrimas e as Delicadas Asas. Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: xilofone - teclados.
8. d) Os Vôos. Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: xilofone - teclados.
9. Whaleia (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: piano e bateria eletrônica.
10. Criança de Cristal (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: violão eletrificado.
11. Para uma Mulher da Velha e Longínqua Ilha Verde, em Transe por sua Beleza (Canção para uma Imagem) (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: órgão - teclados.
12. Lisa Tocando seu Violino em Meu Deserto (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumentos: violão.
13. Adágio (Marco Alexandre Rosário). Gravado em Belém, Pará. Instrumento: harpa nordestina.
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